terça-feira, 22 de junho de 2010

COLHEITA


Plantei meu pé de rosa,
No jardim entre mil flores,
Da beleza brotou
espinhos,
Do perfume , meus amores.

Plantei meu pé de lírio,
Que no pântano fez morada.
Do lodo surgiu o delírio,
Da tristeza a revoada.

Plantei o meu jasmim,
Simples,
Belo
Em meio ao nada.
Do nada se fez tudo,
Do tudo a alvorada.

Plantei meu pé de ópio.
Bem na beira da estrada,
Dos caminhos desta vida,
Em plena madrugada.

P.S.: Como diz meu grande amigo, o poeta Rodrigo de Souza (Do qual, vocês - futuras gerações - muito ainda ouvirão falar), o poesia por ser uma obra de arte, deve estar sempre em construção. No que passei a acreditar piamente após longa análise.
O poema COLHEITA (musicalisado por mim também em sua terceira 'lapidada'), só foi puclicado neste blog por que tomei a iniciativa de reconstruí-lo ao longo do tempo. Por que guardar o sentimento que já se teve, que já fluiu e pode voltar a fluir se nada está pronto?...

Portanto, apreciem esta forma que por sinal já está na terceira reconstrução e continuará.[Em contrução eterna]


Osmar Lima

ONDAS

Ondas rolam...
Pensamentos, acelerados.

O tempo passa...
E o “tic-tac” do relógio não para de ecoar.

O vento sopra,
E tudo vem à tona.
O vento, o todo, o tudo.
À tona...

Tento fixar meu pensamento para que eu possa captar,
Pelo menos mais um versos que me vem à mente.

Fracasso...

As ondas não param de rolar...
E rolam, rolam, rolam...

Tudo no tempo certo,
Na “tic-tac” exato,
Sem rumo certo,
Na hora marcada.

E, as ondas não param de rolar...

E o vento sopra,
E coloca o pequeno grão de areia
Onde tem que colocar,
E tudo no “tic-tac” certo,
Sem rumo marcado,
Na hora exata...
...

E o vento não pára de soprar,
E sopra, sopra, sopram...
...

E as ondas não param de rolar,
[Pensamentos acelerados]