quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

POR QUE ESCREVO?


Escrevo com a sensibilidade do amor que nunca tive, Escrevo para ser o grito

Que convence,

redime...


Grito, que não contive.


Escrevo pra ser a voz que quer dizer TUDO

Pra ser o tudo da voz que nunca diz NADA.


Osmar Rosa de Lima Filho

CONSELHO

E se no erro,
a intenção foi o
Acerto,
Por que lastimar?

VELHICE




Na vida se escolhe o final.
Ou se torna um velho chato,
Ou, um velho sábio,

Mas, às vezes,
O velho chato é sábio,

E, em outras,

O velho sábio é chato.
Osmar Rosa de Lima Filho

SUFOCA


O cérebro precisa de Oxigênio para inspirar,
A planta precisa de Oxigênio para expirar,
O Homem precisa de Oxigênio para respirar,
O cérebro precisa de Oxigênio para Pensar.

Pensar...

No que já se sabe,
No que não nos cabe,
No que faz sufocar.

Sufoca...

O que não se entende,
O interior da gente,
A falta de ar.

Ar,
Ar,
Ar...

Pra inspirar,
Pra expirar,

Para pensar...


Osmar Rosa de Lima Filho

sábado, 5 de fevereiro de 2011


ÀS VEZES


Suas palavras me dão nojo...
.
.
.

Reflito (...),
.
.
.

Devolvo.
.
.
.
Vomito
.
.
.

Com a intensidade,
Do amor que tive,
Que tenho,
Que terei.

...

Seu pensamento inunda minh’alma,
Me fere.
Sou trauma.

Mas, nada me impede de dizer que...
sou puro,
sou luto...
sou alma...


(Dedicado às últimas palavras da pessoa que fora a minha maior fonte inspiradora nos últimos anos.)


Osmar Rosa da Lima Filho

CÂNCER: Introspecção da morte


1

Virei a esquina da vida,
Dei de cara com a morte,
Será?
Oh! Deus...
Azar

ou Sorte?

O legado que deixei,
que deixarei,
Quem sabe?
Se esconde nas entrelinhas,
Da poesia que não se acabe.

E são tantas...

2

O epitáfio diz assim:

“CONTINUO DENTRE VÓS.
UM SÁBIO NUNCA MORRE
POIS,
NÃO MORRE SUA SABEDORIA.”

Seria pretensão?
Nostalgia?
Poesia?

Qual seria o endereço da morte?
Teria a vida mais sorte
Que a sorte que tive na vida?
Ou seria a morte,
A sorte,
Da vida por mim escolhida?

sampa e VOCÊ

Poema dedicado ao Amigo Rodrigo de Souza Silva.

19 672 582 habitantes,
O mais importante,

VOCÊ.

7 943,818
km²,

VOCÊ,

Maior que qualquer área.

Densidade demográfica: 2 476,46 hab./
km².

VOCÊ,

único em qualquer metro quadrado que exista.

PIB:
R$ 572.250.782,950 mil

VOCÊ:

de R$ Valor inestimável.

sampa,

maior cidade metropolitana de toda América Latina,

VOCÊ,

O MAIOR AMIGO DO MUNDO.


Com apreço,


Osmar Rosa de Lima Filho

FIM DE TARDE

A chuva cai...

Suave

Canta o bem-te-vi.

Um apixonado escreve uma carta de amor.
E eu,componho poemas sem fim.

Cata o bem-te-vi.

A inspiração do amante.
Que pôe fim ao poema,

Do coração errante.


E


a


chuva


cai...



Osmar Rosa de lima Filho

A CASA


As mentes vazias,
Se enchem de coisas Vazias.
Enquanto outros,
Se deleitam no prelúdio da morte.

Observo distante,
E me sinto de sorte,
Nesta casa vazia,
Só 'Deus Su' é mais Forte.

As bocas permanecem mudas,
As carnes permanecem frias,
E a casa,
Assim como as mentes,

(Vazia)....
Osmar Rosa de Lima Filho

terça-feira, 22 de junho de 2010

COLHEITA


Plantei meu pé de rosa,
No jardim entre mil flores,
Da beleza brotou
espinhos,
Do perfume , meus amores.

Plantei meu pé de lírio,
Que no pântano fez morada.
Do lodo surgiu o delírio,
Da tristeza a revoada.

Plantei o meu jasmim,
Simples,
Belo
Em meio ao nada.
Do nada se fez tudo,
Do tudo a alvorada.

Plantei meu pé de ópio.
Bem na beira da estrada,
Dos caminhos desta vida,
Em plena madrugada.

P.S.: Como diz meu grande amigo, o poeta Rodrigo de Souza (Do qual, vocês - futuras gerações - muito ainda ouvirão falar), o poesia por ser uma obra de arte, deve estar sempre em construção. No que passei a acreditar piamente após longa análise.
O poema COLHEITA (musicalisado por mim também em sua terceira 'lapidada'), só foi puclicado neste blog por que tomei a iniciativa de reconstruí-lo ao longo do tempo. Por que guardar o sentimento que já se teve, que já fluiu e pode voltar a fluir se nada está pronto?...

Portanto, apreciem esta forma que por sinal já está na terceira reconstrução e continuará.[Em contrução eterna]


Osmar Lima

ONDAS

Ondas rolam...
Pensamentos, acelerados.

O tempo passa...
E o “tic-tac” do relógio não para de ecoar.

O vento sopra,
E tudo vem à tona.
O vento, o todo, o tudo.
À tona...

Tento fixar meu pensamento para que eu possa captar,
Pelo menos mais um versos que me vem à mente.

Fracasso...

As ondas não param de rolar...
E rolam, rolam, rolam...

Tudo no tempo certo,
Na “tic-tac” exato,
Sem rumo certo,
Na hora marcada.

E, as ondas não param de rolar...

E o vento sopra,
E coloca o pequeno grão de areia
Onde tem que colocar,
E tudo no “tic-tac” certo,
Sem rumo marcado,
Na hora exata...
...

E o vento não pára de soprar,
E sopra, sopra, sopram...
...

E as ondas não param de rolar,
[Pensamentos acelerados]

quarta-feira, 12 de maio de 2010

...

Eu não escrevi me livro.
Eu não tive o meu filho.
Eu não plantei minha árvore.
Porque eu só fiz viver...

Eu não ajuntei dinheiro.
Eu não me formei bombeiro.
Eu não tive o meu carro.
E isso eu já sei porque...

Eu não tive quem eu amo.
Eu não fui santo.
Fui profano.
Eu sempre vivi o prazer...

Eu não fui foto,
Não fui fato.
Eu não fui caro,
Fui barato.
O barato que muito pagou.

Eu não fui triste,
Feliz, talvez....

Fui fato?
Fui ato...

E vocês???

POEMA DE AMIGO

Sobrou você comigo.
Mas, não és sobra,
És o todo,
És amado,
E amigo.
Me sobraram suas palavras,
que de sabedoria lavradas,
Me esninaram que nada,
por vezes, é tudo,
E tudo, por vezes,
é nada.
Sobrou você,
verde esperança...
Que a dor redime,
Que o tudo alcança.
Sobrou você...
E a certeza que,
amar vale a pena!
Uberlândia, 07/05 - 21:15h (Ao amigo Rodrigo de Souza) - Uau Uau lanches... O melhor da cidade... rs

OVER DOSE


Nem toda overdose é imediata.
Nem toda overdose é na hora exata.
Nem toda overdose faz morrer.

overdose que mata.
overdose que trata.
overdose que faz padecer.

overdose que é dose.
overdose que é pequena,
dose.
overdose que é

"over".

O GRITO...


Existe um grito unissono,

que não pode calar.

Um grito afônico,

Atômico.

Que não pode sessar.



Falo de um grito gemido,

que por ser sensato,

é grito oprimido,



Grito de grito.

Grito do grito

(Tremido)

Grito temido.