sábado, 5 de fevereiro de 2011


CÂNCER: Introspecção da morte


1

Virei a esquina da vida,
Dei de cara com a morte,
Será?
Oh! Deus...
Azar

ou Sorte?

O legado que deixei,
que deixarei,
Quem sabe?
Se esconde nas entrelinhas,
Da poesia que não se acabe.

E são tantas...

2

O epitáfio diz assim:

“CONTINUO DENTRE VÓS.
UM SÁBIO NUNCA MORRE
POIS,
NÃO MORRE SUA SABEDORIA.”

Seria pretensão?
Nostalgia?
Poesia?

Qual seria o endereço da morte?
Teria a vida mais sorte
Que a sorte que tive na vida?
Ou seria a morte,
A sorte,
Da vida por mim escolhida?

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